Varre vozes, vultos, vidas...
Vem veloz, viajando, dando voltas e voltas...
Vem voando ver os vazios que vestem as veias minhas (e as
vidas nossas),
Vem valente, sem vacilar, valsar sob (e sobre)
Os vastos verdes dos verões,
Vem vaiar os vassalos da vaidade, dos vícios,
Vem vencer a vertigem da véspera e o anseio da volta,
Vem velar as vozes que teus sopros tantas vezes levaram
(e calaram...),
Vem desvendar todas as verdades...
Vem, vento, mas não vem em vão...”
Erika Maia
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