Há amores que permanecem, mesmo com o impiedoso passar do tempo
Já dizia o poeta, "que seja eterno enquanto dure". E o que dizer quando os anos passam e é só lembrar aquele olhar marcado por grossas sobrancelhas, a boca úmida, mãos másculas e delicadas, o cheiro de tirar o fôlego? E muito, muito mais, que faz com que as histórias venham em colorido marcar o seu dia? Aquele corpo que provoca o brotar do suor em todos os poros, sem exceção. Que tira o sono e faz permanecer imóvel para não mexer sequer em uma lembrança? Pois é... Falo de uma sedução inesgotável, da paixão que não se explica, da saudade que não passa, daquelas fortes emoções que não escondem a vontade de estar junto.
Beijar, abraçar, agarrar, morrer de rir, falar bobagens, ficar boboca mesmo, como uma criança quando vê um doce de chocolate. Uma sensação de diversão e tristeza, medo, satisfação e prazer. Todos os sentimentos se embolam, ficam tímidos e libertos. Como fazer e o que dizer de uma "coisa" tão forte, que invade a vida e não sai de jeito algum?
Dizem que, com o tempo, tudo esfria. Que o cotidiano faz com que as pessoas não mais tenham essa atração um pelo outro. Que o vazio vai ocupando o espaço, que os olhares não são mais luminosos, nem os toques são macios e quentes. A relação é apenas uma convivência, nada mais. No entanto, tem gente que vive dessa maneira. Parece mentira, mas não é.
O calor é tanto quando se encontram que parece o desvendar do "primeiro dia" - uma enorme loucura que habita seus corações e se descontrola.
Conheci uma menina que contou uma história triste para mim, ao mesmo tempo tão bonita que fez doer minha alma. Perdeu seu grande amor, ele se foi... Tinham se separado há dois anos e disse que sentia seus lábios ainda nos dela. Eram "geladinhos", falava tocando os seus com carinho. Fiquei observando sua descrição, até porque era de cortar mesmo o coração, mas também lindo de ver. De seus olhos escorriam lágrimas, mas não ficava arrasada não. Falava com alegria, uma coisa viva que ficou nela, marca irresistível, que jamais será esquecida.
Também outra que narrou sobre um amor impossível - ele tinha uma mulher com tantos problemas... Havia se separado quando se conheceram, viveram uma louca paixão. Se viam todos os dias, se amavam como se fosse, sempre, a primeira vez. E agora estavam separados pela ironia da vida. E quando se reencontraram, ficaram extasiados pela presença um do outro. Choraram, se abraçaram, riam e perdiam o controle. E isso se deu um ano depois do término. Essa garota ainda sente quando ele vai telefonar, seu coração bate forte e... pasmem! Ele liga no mesmo momento. Uma coisa surreal, forte demais! Já vi quando acontece, estávamos juntas. Um sentimento estonteante.
Sedução inesgotável... emoção vibrante que ninguém segura. Quem consegue separar duas pessoas que vivem esse amor? Nem a morte, pelo jeito. Fica a marca na pele, nas cavidades profundas da história da vida. Tem cheiro de rosas vermelhas - as da paixão. Nas ruas, procura-se o "outro", a vontade de ver, de encontrar.
Quando a lembrança é arrasadora, tudo cai no chão, esquece os itens a serem cumpridos, o descompasso do ritmo cardíaco é forte, nada se estabiliza. Quando dá, telefonar é tudo:
- Oi tudo bem?
Aquela voz linda, aquele jeito de tirar o fôlego ainda faz tremer a carne. É quase um orgasmo, profundo, daqueles que se guarda na memória afetiva. De lá não sai, não.
Pois é, o poeta disse o que disse, com certeza tem razão. O que não previu, talvez, foi esse amor, algo que não termina jamais, que atravessa montes e vales, faz flutuar e sonhar que um dia, mesmo que não seja por aqui, vai permanecer para sempre...
Dicas:
- Se vive um sentimento assim, que não seja mais possível de se realizar por algum motivo, não deixe de mostrá-lo - chore, sonhe, vibre, até telefone e escute a voz. Se não for mais possível, escreva... Monte um diário contando sua linda história. Não perca, pode ajudar muita gente. Lembra do filme "Pontes de Madson?" Por ter sido registrado o que se passou, deixou marcas profundas e ajudou muita gente. Se não assistiu ainda, pegue nesse fim de semana.
- Não veja como um episódio triste em sua vida. Ao contrário, sinta-se presenteada... Poucas pessoas têm esse privilégio.
- Se ainda está com esse amor batendo no coração, curta! Ele vai deixar lindas marcas em sua estrada de vida, mas não tenha medo, siga em frente e divirta-se! Fale dele! Não esconda, jamais, essa história de alguém.
Já dizia o poeta, "que seja eterno enquanto dure". E o que dizer quando os anos passam e é só lembrar aquele olhar marcado por grossas sobrancelhas, a boca úmida, mãos másculas e delicadas, o cheiro de tirar o fôlego? E muito, muito mais, que faz com que as histórias venham em colorido marcar o seu dia? Aquele corpo que provoca o brotar do suor em todos os poros, sem exceção. Que tira o sono e faz permanecer imóvel para não mexer sequer em uma lembrança? Pois é... Falo de uma sedução inesgotável, da paixão que não se explica, da saudade que não passa, daquelas fortes emoções que não escondem a vontade de estar junto.
Beijar, abraçar, agarrar, morrer de rir, falar bobagens, ficar boboca mesmo, como uma criança quando vê um doce de chocolate. Uma sensação de diversão e tristeza, medo, satisfação e prazer. Todos os sentimentos se embolam, ficam tímidos e libertos. Como fazer e o que dizer de uma "coisa" tão forte, que invade a vida e não sai de jeito algum?
Dizem que, com o tempo, tudo esfria. Que o cotidiano faz com que as pessoas não mais tenham essa atração um pelo outro. Que o vazio vai ocupando o espaço, que os olhares não são mais luminosos, nem os toques são macios e quentes. A relação é apenas uma convivência, nada mais. No entanto, tem gente que vive dessa maneira. Parece mentira, mas não é.
O calor é tanto quando se encontram que parece o desvendar do "primeiro dia" - uma enorme loucura que habita seus corações e se descontrola.
Conheci uma menina que contou uma história triste para mim, ao mesmo tempo tão bonita que fez doer minha alma. Perdeu seu grande amor, ele se foi... Tinham se separado há dois anos e disse que sentia seus lábios ainda nos dela. Eram "geladinhos", falava tocando os seus com carinho. Fiquei observando sua descrição, até porque era de cortar mesmo o coração, mas também lindo de ver. De seus olhos escorriam lágrimas, mas não ficava arrasada não. Falava com alegria, uma coisa viva que ficou nela, marca irresistível, que jamais será esquecida.
Também outra que narrou sobre um amor impossível - ele tinha uma mulher com tantos problemas... Havia se separado quando se conheceram, viveram uma louca paixão. Se viam todos os dias, se amavam como se fosse, sempre, a primeira vez. E agora estavam separados pela ironia da vida. E quando se reencontraram, ficaram extasiados pela presença um do outro. Choraram, se abraçaram, riam e perdiam o controle. E isso se deu um ano depois do término. Essa garota ainda sente quando ele vai telefonar, seu coração bate forte e... pasmem! Ele liga no mesmo momento. Uma coisa surreal, forte demais! Já vi quando acontece, estávamos juntas. Um sentimento estonteante.
Sedução inesgotável... emoção vibrante que ninguém segura. Quem consegue separar duas pessoas que vivem esse amor? Nem a morte, pelo jeito. Fica a marca na pele, nas cavidades profundas da história da vida. Tem cheiro de rosas vermelhas - as da paixão. Nas ruas, procura-se o "outro", a vontade de ver, de encontrar.
Quando a lembrança é arrasadora, tudo cai no chão, esquece os itens a serem cumpridos, o descompasso do ritmo cardíaco é forte, nada se estabiliza. Quando dá, telefonar é tudo:
- Oi tudo bem?
Aquela voz linda, aquele jeito de tirar o fôlego ainda faz tremer a carne. É quase um orgasmo, profundo, daqueles que se guarda na memória afetiva. De lá não sai, não.
Pois é, o poeta disse o que disse, com certeza tem razão. O que não previu, talvez, foi esse amor, algo que não termina jamais, que atravessa montes e vales, faz flutuar e sonhar que um dia, mesmo que não seja por aqui, vai permanecer para sempre...
Dicas:
- Se vive um sentimento assim, que não seja mais possível de se realizar por algum motivo, não deixe de mostrá-lo - chore, sonhe, vibre, até telefone e escute a voz. Se não for mais possível, escreva... Monte um diário contando sua linda história. Não perca, pode ajudar muita gente. Lembra do filme "Pontes de Madson?" Por ter sido registrado o que se passou, deixou marcas profundas e ajudou muita gente. Se não assistiu ainda, pegue nesse fim de semana.
- Não veja como um episódio triste em sua vida. Ao contrário, sinta-se presenteada... Poucas pessoas têm esse privilégio.
- Se ainda está com esse amor batendo no coração, curta! Ele vai deixar lindas marcas em sua estrada de vida, mas não tenha medo, siga em frente e divirta-se! Fale dele! Não esconda, jamais, essa história de alguém.
Beth Valentim • 18/07/2008
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